Atualmente, a cremação é uma opção escolhida por muitas famílias. Essa técnica possui uma história milenar, que trata de muito respeito a quem partiu. O nome vem da palavra do latim cremare, e possui mais de três mil anos, desde a Grécia Antiga, passando por grandes civilizações, como o Império Romano. Para os gregos, a técnica possibilitava um destino nobre para quem morria.
Hoje, países como o Japão, Índia e Inglaterra utilizam em grande demanda a cremação. O motivo para essa grande procura varia de questões religiosas – o hindu e o budismo são duas crenças que valorizam essa técnica em seus costumes – ou por possuírem uma população densa e pouca extensão territorial. Para se ter uma ideia, quase 100% dos falecidos japoneses são cremados.
No Brasil, o primeiro crematório foi implementado em São, na década de 1970. Sendo um país com maioria católica, ainda há muitas dúvidas se a Igreja apoia ou não a cremação. Porém, o catolicismo já aceita a técnica desde 1960. Em terras brasileiras, a cremação é regulada pela constituição. Quem quiser ser cremado, precisa deixar essa vontade devidamente registrada, com documento assinado por testemunhas e reconhecido em cartório. Do contrário, o processo só será autorizado mediante assinatura de um formulário pelo familiar mais próximo.