A doação de órgãos é um tema que deve ser bastante discutido no Brasil. Quando uma pessoa se torna um doador, ela dá mais esperanças a milhares de pacientes que estão na fila à espera de um transplante. E para você ser um doador, o caminho é simples.
O primeiro passo é comunicar aos seus familiares o seu desejo em ser doador. Assim, você já poderá estar apto para realizar exames e fazer a doação, quando necessário. Você pode ser um doador em vida, e ajudar pacientes que precisam de um transplante de rim ou medula óssea, por exemplo, ou quando for diagnosticada morte encefálica. Todo o procedimento é feito e acompanhado pelo Sistema Nacional de Transplante, supervisionado pelo Ministério Público.
Nos casos de doação com pessoas diagnosticadas com morte encefálica, os órgãos são retirados no centro cirúrgico, após autorização da família. Coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos como córneas, pele e ossos são alguns dos órgãos que podem ser utilizados para a doação e vão para os primeiros pacientes compatíveis, que estão na lista única da central de transplantes de cada Estado. O doador poderá ser velado normalmente, sem apresentar qualquer deformidade.
Já para casos de doadores vivos, é necessário apenas que a pessoa tenha mais de 21 anos, ou apresente autorização dos responsáveis, esteja saudável e seja compatível com o receptor. Além de possibilitar uma segunda chance para o transplantado, o doador não terá nenhum prejuízo à sua saúde. Caso o indivíduo cumpra todos os requisitos e queira doar para alguém que não é seu parente, é preciso uma ordem judicial.
A doação de órgãos é um ato de extrema empatia com o próximo. Doando, você pode salvar até oito vidas, sem demandar custos para você ou sua família. Por isso, não perca tempo: fale sobre a sua vontade de ajudar tantas pessoas, seja um doador de órgãos.